D. Pedro V
Página 1 de 1
D. Pedro V
D. Pedro V
Nasceu em Lisboa a 16 de Setembro de 1837, filho
primogénito de D. Maria II e de D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gota.
Reconhecido príncipe real e sucessor da coroa de
Portugal pelas Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes, em sessão de 26
de Janeiro de 1838; sucede a sua mãe em Novembro de 1853; até à sua
maioridade governa seu pai como regente. E aclamado rei aos 18 anos e presta
juramento perante as cortes Gerais. Os dois anos antes de começar a governar
passou-os em viagens pelo estrangeiro, completando assim a educação primorosa
cuidada que sua mãe na história conhecida pela «A Educadora» lhe fez
ministrar. Ela própria dirigiu o ensino dos primeiros anos.
Desde novo manifestou uma inteligência e vontade de
saber fora do vulgar, a que uma poderosa memória contribuiu para um brilho
excepcional de personalidade. Das suas viagens deixou-nos um relato em dois
volumes - Diário - publicados pela Academia das Ciências e
integrados na obra Escritos de El-Rei D. Pedro V. O Diário tem um grande
interesse para o estudo da figura humana do rei e para o conhecimento da Europa
sua contemporânea. Dedicou a sua vida ao progresso e ao bem-estar do país,
apesar de atormentado pelos contínuos flagelos de ordem pública e particular
– as epidemias, as grandes inundações, a morte da esposa, a sombra militante
de Saldanha. Mesmo assim consegue dar novo ritmo à vida portuguesa mercê do
seu espírito liberal e progressista que tem de lutar com o tradicional
reaccioarismo nacional. Dedica grande parte do tempo aos problemas da educação,
que considera fundamental para que se note a mínima parcela de progresso; os
assuntos relacionados com a indústria, a agricultura, os melhoramentos públicos,
a política internacional, etc., preocupam-no a todo o instante.
Pode considerar-se o jovem rei como o primeiro homem
moderno que em Portugal testemunhou em escritos do seu punho o significado da
sua época, o conhecimento do seu país e dos seus homens. Morto prematuramente,
apenas com 24 anos, a sua morte enlutou verdadeiramente o reino. Bulhão Pato
diz: «Foi a primeira vez que vi A. Herculano chorar como uma criança». (Memórias,
vol. II.)
Ficha
genealógica:
D.
Pedro V nasceu no Palácio das Necessidades, a 16 de Setembro de 1837, recebendo
o nome de Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga Xavier João
António Leopoldo Vítor Francisco de Assis Júlio Amélio; morrendo no mesmo
local, a 11 de Novembro de 1861.
Casou em 18 de Maio de 1858 com a princesa Estefânia
de Hohenzollern-Sigmaringen (nasceu em Dresda, a 15 de Julho de 1837, e morreu
em 17 de Julho de 1859; sepultada no Panteão Real de S. Vivente de Fora), filha
de Carlos António, príncipe de Hohenzollern-Sigmaringen, e de sua mulher
Josefina Frederica Luísa, filha do grão-duque de Baden. O consórcio não teve
descendência.
D. Pedro V |
Nasceu em Lisboa a 16 de Setembro de 1837, filho
primogénito de D. Maria II e de D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gota.
Reconhecido príncipe real e sucessor da coroa de
Portugal pelas Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes, em sessão de 26
de Janeiro de 1838; sucede a sua mãe em Novembro de 1853; até à sua
maioridade governa seu pai como regente. E aclamado rei aos 18 anos e presta
juramento perante as cortes Gerais. Os dois anos antes de começar a governar
passou-os em viagens pelo estrangeiro, completando assim a educação primorosa
cuidada que sua mãe na história conhecida pela «A Educadora» lhe fez
ministrar. Ela própria dirigiu o ensino dos primeiros anos.
Desde novo manifestou uma inteligência e vontade de
saber fora do vulgar, a que uma poderosa memória contribuiu para um brilho
excepcional de personalidade. Das suas viagens deixou-nos um relato em dois
volumes - Diário - publicados pela Academia das Ciências e
integrados na obra Escritos de El-Rei D. Pedro V. O Diário tem um grande
interesse para o estudo da figura humana do rei e para o conhecimento da Europa
sua contemporânea. Dedicou a sua vida ao progresso e ao bem-estar do país,
apesar de atormentado pelos contínuos flagelos de ordem pública e particular
– as epidemias, as grandes inundações, a morte da esposa, a sombra militante
de Saldanha. Mesmo assim consegue dar novo ritmo à vida portuguesa mercê do
seu espírito liberal e progressista que tem de lutar com o tradicional
reaccioarismo nacional. Dedica grande parte do tempo aos problemas da educação,
que considera fundamental para que se note a mínima parcela de progresso; os
assuntos relacionados com a indústria, a agricultura, os melhoramentos públicos,
a política internacional, etc., preocupam-no a todo o instante.
Pode considerar-se o jovem rei como o primeiro homem
moderno que em Portugal testemunhou em escritos do seu punho o significado da
sua época, o conhecimento do seu país e dos seus homens. Morto prematuramente,
apenas com 24 anos, a sua morte enlutou verdadeiramente o reino. Bulhão Pato
diz: «Foi a primeira vez que vi A. Herculano chorar como uma criança». (Memórias,
vol. II.)
Ficha
genealógica:
D.
Pedro V nasceu no Palácio das Necessidades, a 16 de Setembro de 1837, recebendo
o nome de Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga Xavier João
António Leopoldo Vítor Francisco de Assis Júlio Amélio; morrendo no mesmo
local, a 11 de Novembro de 1861.
Casou em 18 de Maio de 1858 com a princesa Estefânia
de Hohenzollern-Sigmaringen (nasceu em Dresda, a 15 de Julho de 1837, e morreu
em 17 de Julho de 1859; sepultada no Panteão Real de S. Vivente de Fora), filha
de Carlos António, príncipe de Hohenzollern-Sigmaringen, e de sua mulher
Josefina Frederica Luísa, filha do grão-duque de Baden. O consórcio não teve
descendência.
terror- sénior
- Número de Mensagens : 61
Idade : 79
Reputação : 0
Pontos : 17537
Data de inscrição : 13/07/2008
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|