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ANTÓNIO JOSÉ DE ALMEIDA

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ANTÓNIO JOSÉ DE ALMEIDA Empty ANTÓNIO JOSÉ DE ALMEIDA

Mensagem por terror Sáb Jun 06 2009, 15:38

ANTÓNIO JOSÉ
DE ALMEIDA




ANTÓNIO JOSÉ DE ALMEIDA Ph_ajalmeida

António José de
Almeida






Um dos
mais populares dirigentes do Partido Republicano, desde muito novo manifestou
ideias republicanas.


Era
ainda aluno de Medicina em Coimbra quando publicou no jornal académico Ultimatum
um artigo que ficou famoso, intitulado «Bragança, o último», que foi
considerado insultuoso para o rei D. Carlos. Defendido por Manuel de Arriaga,
acabou condenado a três meses de prisão.


Depois
de terminar o curso, em 1895, foi para Angola e posteriormente estabeleceu-se em
S. Tomé e Príncipe, onde exerceu medicina até 1903. Regressando a Lisboa
nesse ano, foi para França onde estagiou em várias clínicas, regressando no
ano seguinte. Montou consultório, primeiro na Rua do Ouro, depois no Largo de
Camões, entrando então na política activa.


Foi candidato do
Partido Republicano em 1905 e 1906, sendo eleito deputado nas segundas
eleições realizadas neste ano, em Agosto. Em 1906, em plena Câmara dos
Deputados, equilibrando-se em cima duma das carteiras, pede aos soldados,
chamados a expulsar os deputados republicanos do Parlamento, a proclamação
imediata da república. No ano seguinte adere à Maçonaria.


Os
seus discursos inflamados fizeram dele um orador muito popular nos comícios
republicanos. Foi preso por ocasião da tentativa revolucionária de Janeiro de
1908, dias antes do assassinato do rei D. Carlos e do príncipe Luís Filipe.
Posto em liberdade, continuou a sua acção demolidora pela palavra e pela pena,
sobretudo enquanto director do jornal Alma Nacional.


Ministro
do Interior do Governo Provisório, f
oi
depois várias vezes ministro e deputado, tendo

fundado em Fevereiro de 1912 o partido Evolucionista, que dirigirá, partido
republicano moderado organizado em torno do diário República, que tunha
criado em Janeiro de 1911, e que também dirigia, opondo-se ao Partido Democrático de Afonso Costa,
mas com o qual porém se aliou no governo da União Sagrada, em Março
de 1916, ministério de que foi presidente.


Em 6
de Agosto de 1919 foi eleito presidente da República e exerceu o cargo até 5
de Outubro de 1923, sendo o único presidente que até 1926 ocupou o cargo até
ao fim do mandato. Nestas funções foi ao Brasil em visita oficial, para
participar no centenário da independência da antiga colónia portuguesa. A sua
eloquência e a afabilidade do seu trato fizeram daquela visita um êxito notável.


Durante o seu mandato
deu-se a Revolução de Outubro de 1922, em que foram assassinados, por
opositores republicanos, o chefe do governo da altura, António Granjo, assim
como Machado dos Santos e Carlos da Maia. Nomeou 16 governos durante o seu
madato.


Os
seus amigos e admiradores levantaram-lhe uma estátua em Lisboa, de autoria do
escultor Leopoldo de Almeida e do arquitecto Pardal Monteiro, e coligiram os
seus principais artigos e discursos em três volumes, intitulados Quarenta
anos de vida literária e política,
obra publicada em 1934.






Ficha genealógica:


António José de
Almeida nasceu em Vale da Vinha, Penacova, em 27 de Julho de 1866 e morreu em Lisboa em 31 de
Outubro de 1929.


Casou em 1910 com Maria Joana Queiroga, nascida
por volta de 1885, de quem teve uma filha.
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