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JOÃO DO CANTO E CASTRO

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Mensagem por terror Sáb Jun 06 2009, 15:37

JOÃO DO CANTO
E CASTRO




JOÃO DO CANTO E CASTRO Ph_cantocastro

Almirante
Canto e Castro






Alistou-se na marinha como aspirante de marinha em 1881,
começando a frequentar o curso da Escola Naval, que concluiu em 1883, com o
posto de guarda-marinha. Promovido a segundo-tenente em 1887, realizando uma
viagem a Macau, Timor e Moçambique a bordo da canhoneira Zaire, sendo nomeado
seu comandante interino em Abril de 1889.


Em 1890 pertenceu à
Comissão dos Limites do Congo, sendo agraciado com a ordem de Nossa Senhora da
Conceição de Vila Viçosa. Em Janeiro de 1891 é promovido a primeiro tenente
e colocado na Escola de Alunos Marinheiros, em Lisboa. No ano seguinte é
nomeado, por sugestão do almirante Ferreira do Amaral, governador do Distrito
de Lourenço Marques, em Moçambique, mas é obrigado a regressar por motivo de
doença. Em 1893 transporta João Chagas degredado para Angola, retomando
de seguida o governo de Lourenço Marques, que defende dos ataques da
população africana revoltada. Recebe por essa acção o colar da Torre e
Espada.


Logo de seguida, é
nomeado governador do Distrito de Moçamedes, em Angola, cargo que ocupará até
1896. Em 1902 regressa ao mar para comandar canhoneiras, e em Junho de 1910 é
promovido a capitão de fragata, e nomeado para a Comissão Técnica da
Direcção Geral de Marinha. O ministro da marinha do governo provisório da
República, nomeia-o comandante da Escola de Marinheiros de Leixões, e chefe do
Departamento Marítimo do Norte, sendo elogiado pelo novo regime devido à sua
acção aquando das cheias ocorridas na região em Dezembro de 1911.


Em 1913 é comandante
do cruzador Adamastor, que foi buscar a Macau, fazendo a viagem por
terra, utilizando o transiberiano. Promovido a capitão de mar-e-guerra,
é nomeado comandante da Escola Prática de Artilharia Naval, instalada na
Fragata D. Fernando.


Em 1918 é nomeado
director dos serviços do Estado-Maior Naval, tendo já o posto de
contra-almirante, e em 9 de Setembro é escolhido para ministro da Marinha,
cargo que aceita pressionado pelos oficiais da Marinha. Devido ao assassinato de
Sidónio Pais é eleito Presidente da República pelas duas câmaras do
Congresso da República, de acordo com a Constituição de 1911. Durante o
seu curto mandato, terá de fazer frente à revolta republicana de Santarém, à
proclamação da Monarquia no Norte, à agitação social provocada por um
movimento generalizado de greves e à continuada agitação política, que fez
com que tivesse nomeado quatro governos durante os cerca de 300 dias em que
ocupou o cargo de Presidente da República.


Substituído em 6 de
Outubro de 1919 por António José de Almeida, eleito presidente em 6 de Agosto,
foi promovido a Almirante em 25 de Outubro. Nomeado Chanceler da Ordem da Torre
e Espada e presidente do Conselho Superior de Disciplina da Armada, passou à
situação de reforma em 1932.





Ficha genealógica:


João do Canto e Castro
Silva Antunes nasceu em Lisboa, em 19 de Maio de 1862 e morreu na mesma cidade em
14 de Março de 1934.


Casou em 1891 com Mariana de Santo António Moreira
Freire Correia Manoel Torres de Aboim, tendo nascido do consórcio:



1. Maria da Conceição
do Canto e Castro. Casou com Afonso Nobre Veiga.



2. Josefina Aboim do
Canto e Castro. Casou com José da Costa Salema
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