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D. José I

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Mensagem por terror Sáb Jun 06 2009, 15:25

D. José I



D. José I Phdjose1


D. José I









Filho
de D. João V, sucedeu a seu pai em 1750.







Quando
subiu ao trono, D. José I tinha à sua disposição os mesmos meios de acção
governativa que os seus antecessores do século XVII, apesar do progresso económico
realizado no país, na primeira metade do século XVIII.







Esta
inadaptação das estruturas administrativas, jurídicas e políticas do país,
juntamente com as condições económicas deficientes herdadas dos últimos anos
do reinado de D. João V, vai obrigar o monarca a escolher os seus colaboradores
entre aqueles que eram conhecidos pela sua oposição à política seguida na
reinado anterior.







Diogo
de Mendonça, Corte Real Pedro da Mota e Silva e Sebastião José de Carvalho e
Melo passaram a ser as personalidades em evidência, assistindo-se de 1750 a
1755 à consolidação política do poder central e ao reforço da posição do
marquês de Pombal, com a consequente perda de importância dos outros
ministros.







Uma
segunda fase, de 1756 a 1764, caracteriza-se pela guerra com a Espanha e a França,
pelo esmagamento da oposição interna - expulsão dos Jesuítas, reforma da
Inquisição e execução de alguns nobres acusados de atentarem contra a vida
do rei, entre os quais o duque de Aveiro e o marquês de Távora -, e pela criação
de grandes companhias monopolistas, como a do Grão-Pará e Maranhão e a das
Vinhas do Alto Douro.







Uma
terceira fase, até 1770, é marcada por uma grande crise económica e, até
final do reinado, assiste-se à política de fomento industrial e ultramarino e
à queda económica das companhias monopolistas brasileiras.







Todo
o reinado é caracterizado pela criação de instituições, especialmente no
campo económico e educativo, no sentido de adaptar o País às grandes
transformações que se tinham operado. Funda-se a Real Junta do Comércio, o Erário
Régio, a Real Mesa Censória; reforma-se o ensino superior, cria-se o ensino
secundário (Colégio dos Nobres, Aula do Comércio) e o primário (mestres régios);
reorganiza-se o exército. Em matéria de política externa, D. José conservou
a política de neutralidade adoptada por seu pai. De notar ainda, o corte de
relações com a Santa Sé, que durou 10 anos.











Ficha
genealógica
:


D. José I nasceu em Lisboa, a 6 de
Junho de 1714, recebendo o nome de José Francisco António Inácio Norberto
Agostinho, e morreu no Palácio da Ajuda, a 24 de Fevereiro de 1777, tendo sido
sepultado no Mosteiro de S. Vicente de Fora. Casou em 19 de Janeiro de 1729 com
D. Mariana Vitória (n. em Madrid, a 31 de Março de 1718; f. no Palácio da
Ajuda, a 15 de Janeiro de 1781; sepultada no mesmo Panteão), filha de Filipe V,
rei de Espanha, e de Isabel Farnésio, sua segunda mulher. Do consórcio
nasceram:



1. D. Maria
I
, que sucedeu no trono;



2. D. Maria Ana Francisca Josefa
(n. em Lisboa, a 7 de Outubro de 1736; f. no Rio de Janeiro, a 16 de Maio de
1813; sepultada no Convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento, em Lisboa);



3. D. Maria Francisca Doroteia (n.
em Lisboa, a 21 de Setembro de 1739; f. na mesma cidade, a 14 de Janeiro de
1771; sepultada no Mosteiro de S. Vicente de Fora);


4. D. Maria Francisca Benedita (n.
em Lisboa, a 25 de Julho de 1746; f. na mesma cidade, a 18 de Agosto de 1829;
sepultada no Panteão de S. Vicente de Fora). Casou em 21 de Fevereiro de 1777
com o seu sobrinho D. José, príncipe da Beira, que
teria sido rei de Portugal se a morte o
não levasse prematuramente.
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