Trabalhadores precários em encontro para reforçar a luta con
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Trabalhadores precários em encontro para reforçar a luta con
- O
movimento Precários Inflexíveis organiza hoje um encontro-debate para
discutir os problemas que os trabalhadores sem vínculo enfrentam e para
organizar formas de união na luta contra a precariedade laboral.
"Haverá debates, performances, música, uns comes e uns bebes
precários", diz o panfleto do encontro publicado no blogue do movimento
na Internet, em http://precariosinflexiveis.blogspot.com.
"Vamos falar e debater sobre o que é afinal a precariedade, quais as
diferenças das experiências da divisão em que o precariado se encontra
e como nos juntamos no sentido de ganhar mais músculo para enfrentar os
´consensos´ as ´concertações´ da nossa precariedade", lê-se no programa
do encontro.
Na agenda do dia, o primeiro debate é "A Precariedade não vem no
Dicionário" que visa enquadrar e fazer o retrato das várias formas de
relações laborais precárias.
"Queremos falar de estágios, de bolsas, dos contratos a prazo, dos
recibos verdes. Mas também da economia, dos direitos (velhos e novos),
do desemprego, dos imigrantes, dos estudantes e de todos os fios desta
meada", afirmam no seu blogue os Precários Inflexíveis.
O movimento diz também querer aproveitar o encontro para reforçar a
união (através de uma estrutura com mais organização) na luta em defesa
dos direitos dos que sofrem por não terem vínculo fixo às entidades
para quem trabalham .
"Queremos falar das novas organizações de precários e de
experiências que conhecemos e outras que temos que inventar. Uma
conversa para passar à acção", garantem os Precários Inflexíveis.
No seu "Manifesto Precário", o grupo descreve-se como uma união dos
trabalhadores "sem contrato ou com contratos a prazos muito curtos.
Trabalho temporário, incerto e sem garantias. Somos operadores de
call-center, estagiários, desempregados, trabalhadores a recibos
verdes, imigrantes, intermitentes, estudantes-trabalhadores..."
"Não entramos nas estatísticas. Apesar de sermos cada vez mais e
mais precários, os Governos escondem este mundo. Vivemos de biscates e
trabalhos temporários. Dificilmente podemos pagar uma renda de casa.
Não temos férias, não podemos engravidar nem ficar doentes. Direito à
greve, nem por sombras", acrescenta o manifesto.
O número de contratados a prazo duplicou nos últimos dez anos,
segundo dados avançados pelos Precários Inflexíveis, e representa 21,5
por cento de todos os empregados por conta de outrem.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, entre 2005 e
2007 o número de empregos com contratos permanentes diminuiu em 40 mil,
enquanto os trabalhadores com contratos a termo aumentaram em 92 mil,
diz o grupo
movimento Precários Inflexíveis organiza hoje um encontro-debate para
discutir os problemas que os trabalhadores sem vínculo enfrentam e para
organizar formas de união na luta contra a precariedade laboral.
"Haverá debates, performances, música, uns comes e uns bebes
precários", diz o panfleto do encontro publicado no blogue do movimento
na Internet, em http://precariosinflexiveis.blogspot.com.
"Vamos falar e debater sobre o que é afinal a precariedade, quais as
diferenças das experiências da divisão em que o precariado se encontra
e como nos juntamos no sentido de ganhar mais músculo para enfrentar os
´consensos´ as ´concertações´ da nossa precariedade", lê-se no programa
do encontro.
Na agenda do dia, o primeiro debate é "A Precariedade não vem no
Dicionário" que visa enquadrar e fazer o retrato das várias formas de
relações laborais precárias.
"Queremos falar de estágios, de bolsas, dos contratos a prazo, dos
recibos verdes. Mas também da economia, dos direitos (velhos e novos),
do desemprego, dos imigrantes, dos estudantes e de todos os fios desta
meada", afirmam no seu blogue os Precários Inflexíveis.
O movimento diz também querer aproveitar o encontro para reforçar a
união (através de uma estrutura com mais organização) na luta em defesa
dos direitos dos que sofrem por não terem vínculo fixo às entidades
para quem trabalham .
"Queremos falar das novas organizações de precários e de
experiências que conhecemos e outras que temos que inventar. Uma
conversa para passar à acção", garantem os Precários Inflexíveis.
No seu "Manifesto Precário", o grupo descreve-se como uma união dos
trabalhadores "sem contrato ou com contratos a prazos muito curtos.
Trabalho temporário, incerto e sem garantias. Somos operadores de
call-center, estagiários, desempregados, trabalhadores a recibos
verdes, imigrantes, intermitentes, estudantes-trabalhadores..."
"Não entramos nas estatísticas. Apesar de sermos cada vez mais e
mais precários, os Governos escondem este mundo. Vivemos de biscates e
trabalhos temporários. Dificilmente podemos pagar uma renda de casa.
Não temos férias, não podemos engravidar nem ficar doentes. Direito à
greve, nem por sombras", acrescenta o manifesto.
O número de contratados a prazo duplicou nos últimos dez anos,
segundo dados avançados pelos Precários Inflexíveis, e representa 21,5
por cento de todos os empregados por conta de outrem.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, entre 2005 e
2007 o número de empregos com contratos permanentes diminuiu em 40 mil,
enquanto os trabalhadores com contratos a termo aumentaram em 92 mil,
diz o grupo
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